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sexta-feira, 27 de maio de 2016

#Brasil

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Mega-Sena paga R$ 2,5 milhões neste sábado

Posted: 27 May 2016 08:10 PM PDT

Cada jogo de seis números da loteria custa R$ 3,50 Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Com duas apostas vencedoras no sorteio da última quarta-feira (25), a Mega-Sena não está acumulada e promete pagar R$ 2,5 milhões neste sábado (28).

As dezenas sorteadas pelo concurso 1.821 da loteria, realizado na última quarta-feira, foram: 19 — 22 — 31 — 36 — 52 — 53. Além do prêmio principal da loteria, 84 bilhetes foram preenchidos com cinco dos números sorteados e levaram R$ 41.772,19 cada. Outras 6.145 apostas cravaram a quadra e têm o direito de receber R$ 815,73 cada.

Para concorrer ao prêmio de R$ 2,5 milhões do próximo sábado, basta ir a uma casa lotérica e marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Cada jogo de seis números custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do País.

Outra opção é o Bolão Caixa, que permite ao apostador fazer apostas em grupo. Basta preencher o campo próprio no volante ou solicitar ao atendente da lotérica. Você também pode comprar cotas de bolões organizados pelas lotéricas.

Neste caso, poderá ser cobrada uma Tarifa de Serviço adicional de até 35% do valor da cota. Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 4. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Cientistas pedem adiamento da Olimpíada por causa do vírus Zika

Posted: 27 May 2016 06:10 PM PDT

Zika vírus também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti Reprodução/Facebook

Pesquisadores de pelo menos 15 países assinaram uma carta aberta para a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o COI (Comitê Olímpico Internacional) na qual pedem o adiamento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro ou a troca de local do evento em nome "da saúde pública" devido à presença do vírus Zika na cidade.

Segundo o documento, é desnecessário que cerca de 500 mil pessoas do mundo todo se exponham a um vírus e ainda corram o risco de levar a seus países de origem, aumentando as chances de tornar a doença endêmica em outras regiões. No Brasil, especialistas sugerem que o vírus Zika chegou em situação de alta circulação de turistas, no período da Copa do Mundo.

A descoberta de que, quando o Zika infecta gestantes, pode ocasionar problemas neurológicos nos bebês e, ainda, de que o vírus está relacionado ao desencadeamento da Síndrome de Guillain-Barré são motivos citados no documento para que a Olimpíada seja adiada ou disputada em outra sede.

Na carta, os cientistas ressaltam que os Jogos Olímpicos de 1916, 1940 e de 1944 foram cancelados por causa de doenças. A pesquisadora Débora Diniz, da Universidade de Brasília, é a única signatária brasileira da carta.

Desde que a OMS decretou emergência em saúde pública de importância internacional devido ao Zika, em fevereiro deste ano, a organização tem feito recomendações para os turistas que visitam o Brasil. Entre os conselhos, estão o uso de repelente e roupas que evitem picadas de mosquitos, a escolha de acomodações com ar condicionado, que se evitem locais sem água encanada e o uso de preservativo quando for fazer sexo. Para as gestantes, a recomendação é não viajar para locais onde o Zika é endêmico.

Ministério da Saúde responde

Em resposta à carta, o Ministério da Saúde divulgou nota dizendo que o Zika está presente em 60 países e que a população brasileira representa 15% das pessoas expostas ao vírus.

"Vale destacar que o período em que serão realizadas as Olimpíadas no Brasil é considerado não endêmico para transmissão de doenças causadas pelo Aedes aegypti, como Zika, dengue e chikungunya", destaca a nota. Em 2015, por exemplo, agosto foi o mês com menor incidência de casos de dengue no país.

O ministério ressalta ainda o fato de a OMS não ter feito nenhuma recomendação para restrição de viagens, exceto às grávidas.

Segundo a pasta, a diretora geral da OMS, Margaret Chan, confirmou que virá aos Jogos Olímpicos, "o que deve ser interpretado como um simbolismo da segurança deste período de baixa a transmissão do vírus Zika".

Nesta semana, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, apresentou ao COI dados que mostram a "baixa incidência" da circulação de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em agosto, período da competição. Barros destacou, na ocasião, a contratação de 2.500 profissionais de saúde temporários, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e outras áreas par reforçar o atendimento nos hospitais federais do estado.

Por meio da assessoria de imprensa, o COI disse que o evento ocorrerá no cronograma estabelecido e com total segurança para todas as pessoas envolvidas. De acordo com o comitê, o zika é assunto que tem sido discutido frequentemente.

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Em delação, Corrêa diz que Lula articulou esquema na Petrobras, diz revista

Posted: 27 May 2016 04:47 PM PDT

Correa foi duplamente condenado: na Lava Jato e no Mensalão Brunno Covello/Agência de Notícias Gazeta Do Povo/Estadão Conteúdo

Reportagem veiculada pela revista Veja em sua edição deste fim de semana trouxe a informação de que o ex-deputado Pedro Corrêa (PP/PE), condenado no Mensalão e na Lava Jato, afirmou em delação premiada na Procuradoria-Geral da República que o ex-presidente Lula articulou esquema de corrupção na Petrobras. Lula teria imposto rigorosamente a nomeação do engenheiro Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera, em 2004.

A delação de Pedro Corrêa ainda não foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a reportagem, o relato do ex-deputado, preso em 2015 por ordem do juiz federal Sérgio Moro, preenche 72 anexos que somam 132 páginas e implicam ao menos 18 políticos, entre deputados, senadores, ministro do TCU, ex-ministros e ex-presidentes.

Corrêa admite que recebeu propina de quase vinte órgãos do governo ao longo de sua vida política, tendo começado a captar dinheiro ilícito ainda na década de 1970, em contratos do extinto Inamps. Ele relata casos envolvendo outros delatores, como o ex-senador Delcídio Amaral.

Segundo ele, o então presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra teria dito a Lula que não era da tradição da estatal preencher cargos por indicação política. Mas Lula, afirmou o delator, ordenou a nomeação de Paulo Roberto Costa para a Abastecimento - primeiro bolsão de propinas instalado na Petrobras, segundo a Lava Jato.

Cunha, Aécio, Nardes, Dilma e Maluf

Pedro Corrêa citou, ainda, o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB/RJ), o presidente do PSDB Aécio Neves, o ministro do TCU que reprovou as contas de Dilma Rousseff Augusto Nardes e até o ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PP).

Em um dos depoimentos, de acordo com Veja, parlamentares do PP foram reclamar com Lula sobre o avanço do PMDB nas propinas que eram pagas à diretoria de Abastecimento, cota do PP no esquema de corrupção na Petrobras. Na ocasião, o petista teria dito aos deputados do PP que eles estavam "com as burras cheias de dinheiro" e que também tinha que "atender os outros aliados".

Já em relação à Dilma, Pedro Corrêa teria afirmado que ela se reuniu com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em 2010 e teria pedido "apoio financeiro".

O ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União, segundo o delator, teria recebido dinheiro do Mensalão quando ainda exercia mandato de deputado pelo PP.

Nardes foi o relator das contas de Dilma no Tribunal de Contas e o primeiro a votar pela rejeição delas pelas chamadas pedaladas fiscais que, posteriormente, foram utilizadas como justificativa para o processo de impeachment aberto no Congresso.

O presidente do PSDB Aécio Neves foi citado, mais uma vez, como suposto destinatário de propina em uma obra da estatal de energia Furnas. À revista, o tucano alegou que o assunto já foi arquivado pela Procuradoria-Geral da República e classifica a citação como "absurda, mentirosa, irresponsável e cretina".

Paulo Maluf, que já tem dois mandados internacionais de prisão, aparece pela primeira vez citado na Lava Jato como destinatário de R$ 20 milhões do esquema de corrupção na Petrobras para, supostamente, atrapalhar as eleições para a prefeitura de São Paulo em 2004.

Reação do Instituto Lula

Segundo o Instituto Lula, Pedro Corrêa foi condenado pelo juiz Sergio Moro a mais de 20 anos de cadeia por ter praticado 72 crimes de corrupção e 328 operações de lavagem de dinheiro. "Foi para não cumprir essa pena na cadeia que ele aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula, inventando até mesmo diálogos que teriam ocorrido há 12 anos", destacou o instituto.

E destacou: "É repugnante que policiais e promotores transcrevam essa farsa em documento oficial, num formato claramente direcionado a enxovalhar a honra do ex-presidente Lula e de um dos mais respeitáveis políticos brasileiros, o falecido senador José Eduardo Dutra, que não pode se defender dessa calúnia."

De acordo com o instituto, O Estado de Direito não comporta esse tipo de "manipulação, insidiosa e covarde, nem por parte dos agentes públicos nem dos meios de comunicação que dela se aproveitam numa campanha de ódio e difamação contra o ex-presidente Lula".

"A utilização desse recurso nojento é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou nenhuma prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas", rebateu o Instituto Lula.

Renan, o senhor dos anéis, deve cair, reage Delcídio

Posted: 27 May 2016 12:15 PM PDT

Delcídio: "Renan faz o que quer, manipula tudo" Divulgação/PT no Senado

O senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT/MS) defendeu nesta quinta-feira, 26, a saída do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB/AL). 'O Renan, como o Eduardo Cunha (presidente afastado da Câmara), deve sair urgentemente. Ele deve cair. Renan é o senhor dos anéis, faz o que quer, manipula tudo, usurpa', disse

Delcídio partiu para o ataque e pediu a cabeça do presidente do Congresso depois da divulgação do áudio em que Renan conversa com 'Vandenbergue' sobre o processo de cassação do ex-petista.

Os investigadores suspeitam que o interlocutor de Renan é Vandenbergue Sobreira Machado, que é da diretoria de Assessoria Legislativa da CBF, foi chefe de gabinete do ex-ministro Marco Maciel (Educação/Governo Sarney) e é muito ligado ao PMDB e ao senador.

No diálogo, Renan diz a Vandenbergue que Delcídio "tem que fazer… Fazer uma carta, submeter a várias pessoas, fazer uma coisa humilde… Que já pagou um preço pelo que fez, foi preso tantos dias… Família pagou… A mulher pagou…"

Vandenbergue respondeu. "Ele (Delcídio) só vai entregar à comissão (Conselho de Ética), fazer essa carta e vai embora".

O teor da conversa entre Renan e Vandenbergue Machado, divulgada com exclusividade pela repórter Camila Bonfim, da TV Globo, nesta quinta-feira, deixou Delcídio indignado. E com a certeza de que sua cassação foi "manipulada" pessoalmente por Renan. "Ele (Renan) tinha medo da minha delação, ele tinha comprometimento com o Palácio do Planalto."

Delcídio fechou acordo de colaboração com a Procuradoria-Geral da República em fevereiro. Dias depois, foi colocado em liberdade - ele havia sido preso em 25 de novembro de 2015 por suspeita de tramar contra a Operação Lava Jato.

"Esse Vandenbergue é um cara que eu conheço há muito tempo", afirma Delcídio. "Ele é diretor da CBF, mas se criou sempre no PMDB. Começou como chefe de gabinete do Marco Maciel no Ministério da Educação (Governo Sarney) e depois fez carreira no PMDB, especificamente com o Renan", afirmou.

Delcídio relata que "tinha boas relações" com Vandenbergue. "Mas achei estranho que ele ia ao meu gabinete aparentemente para prestar solidariedade, para me visitar e o caramba, mas agora percebo que ele ia a mando do Renan para sondar, para saber se eu ia mesmo fazer delação premiada. A conversa gravada entre eles mostra que estavam mal informados. Pelo que vi, a conversa foi no dia 24 de março. Eu já havia fechado o acordo antes de ser solto em fevereiro. Vandenbergue sempre frequentava o meu gabinete, sempre uma relação boa, amistosa, mas o interesse dele era efetivamente me monitorar. Não só a mim como a minha família. A mando do Renan."

"Fomos perceber mais na frente um pouco que não era solidariedade do Vandenbergue, ele estava sendo mandado pelo Renan para me monitorar. Como eu tinha uma boa relação com o Vandenbergue me foi oferecido para minha defesa o filho dele, que é advogado. Ele se apresentou para advogar de graça para mim. Mas ele não é meu advogado."

Na avaliação de Delcídio, o diálogo entre Renan e Vandenbergue revela a preocupação do presidente do Congresso em tirar seu mandato, o que de fato ocorreu no dia 10 maio por um placar devastador - 74 senadores votaram pela saída de Delcídio, nenhum colega a seu favor.

"Dentro dessas condições, como um Eduardo Cunha, ou seja, tendo todas as rédeas do processo para julgar alguém e usado os poderes que tem, ele (Renan) manipulou minha cassação", protesta Delcídio. "O diálogo (com Vandenbergue) só confirma que Renan, o senhor dos anéis, deve ser afastado imediatamente. Não tem mais condições de comandar o Senado", disse.

Na avaliação do ex-senador, o áudio de Renan e Vandenbergue "caracteriza uma ação forte dele (Renan) de manipulação, igual à que o Eduardo Cunha promoveu no processo da Dilma (Rousseff). Ficou muito claro que Renan controla a situação. O cara está usurpando de um espaço que ele tem dentro do Senado, usando a presidência para fazer o que quer."

Delcídio analisou um outro áudio, em que Renan chama de "mau-caráter" o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. "Isso é muito grave, mostra mais uma vez como ele, Renan, é o senhor dos anéis. Ele manipula tudo. Fui cassado por livre arbítrio do senhor dos anéis. Queimou etapas do processo. Eu nunca vi, em treze anos de Senado, uma reunião da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) no próprio Plenário."

Para o ex-petista, Renan "tem medo, claro" de sua delação à Procuradoria-Geral da República. "Ele tinha compromissos com o Planalto, com senadores que se sentiam atingidos pela minha colaboração. Pensaram em me tirar o mais rápido possível e não deixar eu ir para o plenário. Não queriam que eu votasse o afastamento da Dilma. Essa fala dele no áudio demonstra nitidamente que ele tinha condições de manipular tudo. Esse áudio vai ser usado na minha defesa."

"Se eu conheço um pouco o Sérgio Machado o que ele deve ter falado nos depoimentos da delação dele à Procuradoria é brincadeira. Dez anos de Transpetro é muita coisa. Na minha colaboração eu falei especificamente do Sérgio Machado na Transpetro e da proximidade dele com o Renan. Ele despachava com o Sérgio na residência oficial da Presidência do Senado. É muito grave esse cenário. É o caos", finalizou.

Vírus Zika: Cientistas de Harvard e Oxford dizem que Olimpíada do Rio 'deveria ser transferida ou adiada'

Posted: 27 May 2016 11:52 AM PDT

Mais de 100 cientistas internacionais afirmam que os Jogos deveriam ser transferidos ou adiados em carta Reprodução/Daily Mail

Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por mais de 100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deveriam ser transferidos ou adiados em decorrência do surto de vírus Zika.

Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam "antiética" a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma série de problemas no nascimento, incluindo microcefalia.

Zika vírus se propaga 5 vezes mais rápido que dengue

A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também "diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil - que não são problemas isolados, mas que fazem parte de um contexto que tornam o problema do Zika impossível de resolver com a aproximação dos Jogos".

Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano - hoje mais de 60 países e territórios são afetados pela doença.

A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média) em recém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.

O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistas em ética médica de instituições como as universidades de Oxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

Fracasso

Na carta, eles citam o "fracasso" no programa de erradicação do mosquito no Brasil e o sistema de saúde "fragilizado" do país como razões para o adiamento ou transferência da Olimpíada, marcada para o próximo mês de agosto.

"Um risco desnecessário é colocado quando 500 mil turistas estrangeiros de todos os países acompanham os Jogos, potencialmente adquirem o vírus e voltam para a casa, podendo torna-lo endêmico", diz o texto. O principal risco seria que atletas contraíssem a doença e voltassem para suas casas em países pobres que ainda não foram afetados pelo surto da doença.

A OMS, que recentemente classificou o vírus Zika como uma emergência global de saúde pública, ainda não comentou a carta. Na última quinta-feira, o cientista Tom Frieden, chefe da Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, disse que "não há motivos de saúde pública para o cancelamento ou atraso dos Jogos".

Ele também pressionou autoridades norte-americanas a agirem mais rapidamente para evitar que gestantes contraiam o Zika, em meio a um impasse no congresso sobre a liberação de quase 2 bilhões de dólares para financiamento de políticas de saúde.

'Estupro é a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido', diz Ministro da Justiça

Posted: 27 May 2016 09:34 AM PDT

Ministro Alexandre de Moraes irá ao Rio e discutirá assunto com Beltrame Rodrigo Paneghine/SSP

O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse nesta sexta-feira (27), em nota, que repudia veementemente 'o hediondo crime praticado contra uma adolescente de 16 anos'.

Para o ministro, o estupro representa a maior violência à dignidade da mulher e deve ser duramente reprimido.

Alexandre de Moraes conversou nesta sexta (27) por telefone com o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e colocou a pasta à disposição da secretaria para auxiliar nas investigações. Beltrame e Moraes terão reuniões nesta segunda-feira (30) sobre Olimpíadas que já estavam agendadas, e aproveitarão esses encontros para discutir também o estupro coletivo.  

Após a publicação dessa reportagem o Ministério da Justiça resolveu adiantar o encontro entre Moraes e Beltrame para as 17h desta sexta. 

Na terça-feira (31) haverá uma reunião no Ministério da Justiça com todos os secretários de Segurança Pública do Brasil sobre o combate à violência contra a mulher. 

33 traficantes

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos aconteceu no último sábado (21), no morro da Barão, em Praça Seca. A vítima, que foi dopada, só ficou sabendo que havia sido estuprada quando viu as imagens pela internet. Segundo a defesa da vítima, ela foi até a comunidade para encontrar o namorado, no sábado (21). Em depoimento à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, ela afirmou que não lembra do crime, mas acordou no domingo (22) e viu 33 homens armados com fuzis e pistolas em volta dela.

A mãe da adolescente relatou que temeu pela vida da filha ao ver o vídeo do crime circulando nas redes sociais. Ela descobriu o que tinha acontecido apenas quando viu a repercussão na internet.

— Eu fiquei surpresa porque nunca achei que eles fossem capazes de tanta barbaridade.

A adolescente relatou que após despertar sentia fortes dores, apesar de não saber o que aconteceu. Depois, ela disse que pegou um táxi para voltar para a casa em que mora com a mãe. Ao chegar em casa, percebeu que o telefone celular havia ficado na comunidade. Na terça-feira (24), ela voltou ao local para pegar o celular e não voltou mais até ser resgatada por um agente comunitário.

Na quarta-feira (25), um suposto agente comunitário a encontrou, dopada, e levou para a casa da mãe, que ficou aliviada em reencontrar a filha. Ela afirma que ao ver o vídeo, na manhã de quarta, pensou que não veria mais a filha viva.

— Fiquei muito transtornada e naquele momento só pedia para Deus que ela estivesse viva ainda, e que voltasse com vida, do jeito que estivesse.

Deputadas e senadoras vão visitar vítima de estupro coletivo e cobrar investigação e punição de criminosos

Posted: 27 May 2016 09:01 AM PDT

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o Senado não pode fechar os olhos para o caso de estupro coletivo Jane de Araújo/Agência Senado

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse nesta sexta-feira (27) que um grupo de parlamentares fará, na semana que vem, uma visita à vítima de um estupro coletivo no Rio de Janeiro e aos familiares na próxima semana. Gleisi disse ainda que o Congresso vai cobrar das autoridades de segurança do Estado a investigação do caso e punição dos responsáveis. A senadora abriu a sessão no Plenário do Senado nesta sexta.

O estupro coletivo de uma jovem de 16 anos aconteceu no último sábado (21).

Em rede social, vítima de estupro coletivo agradece apoio e desabafa: "Não dói o útero e sim a alma"

A petista informou ainda que a bancada feminina no Congresso está preparando uma nota de repúdio ao estupro coletivo, que será lida nos Plenários do Senado e da Câmara dos Deputados na terça-feira (31). 

Após estupro coletivo, Temer promete departamento federal para combater violência contra a mulher

Para a senadora, é importante enfrentar as culturas machista e da violência que existem no Brasil com uma discussão aprofundada.

— Isso tem muito a ver com a visão de que mulher é extensão da propriedade privada do homem ou do marido. Vamos precisar do auxílio dos homens para combatermos situações como essas. Se não tivermos reação firme, vão continuar acontecendo, inclusive com estímulo e divulgação.

Segundo a senadora, o Brasil Já avançou muito e conseguiu tirar do ordenamento jurídico legislação que subjugava as mulheres, mas a cultura do estupro ainda permeia a sociedade.

— Isso é muito grave, não dá para o Senado fechar os olhos.

Gleisi também lembrou outro caso de estupro coletivo ocorrido em Bom Jesus, no Piauí, na sexta-feira (20), e o ocorrido há exatamente um ano, em Castelo, também no Piauí.

O senador José Medeiros (PSD-MT) também considerou um absurdo que esse tipo de ato ainda aconteça. Ele disse que é preciso condenar a ação, sobretudo diante da divulgação do estupro nas redes sociais.

— Isso é o cúmulo da falência do entendimento da convivência social.

Após estupro coletivo, Temer promete departamento federal para combater violência contra a mulher

Posted: 27 May 2016 08:41 AM PDT

Michel Temer no dia da posse ao lado de seus ministros Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O presidente interino Michel Temer publicou nas redes sociais uma nota de repúdio a respeito do caso do estupro coletivo no Rio de Janeiro, no qual uma adolescente de 16 anos foi estuprada por 33 homens. Na nota, Temer prometeu criar um departamento na Polícia Federal para "agrupar informações estaduais e coordenar ações em todo país" no combate à violência contra a mulher.

A nota sofreu críticas por parte de alguns internautas, que lembraram a falta de representatividade feminina no governo em exercício e a reunião com ator Alexandre Frota com o ministro da Educação, uma vez que Frota se envolveu em polêmica ao falar em um programa de TV que teve relações sexuais com uma mãe de santo sem seu conscentimento.

No Twitter, Temer também fez uma série de publicações repudiando o caso e falando sobre as atitudes que pretende tomar em relação ao combate à violência contra a mulher.

"Repudio com a mais absoluta veemência o estupro da adolescente no Rio de Janeiro. (...) É um absurdo que em pleno século 21 tenhamos que conviver com crimes bárbaros como esse", escreveu o presidente interino.

— Tomaremos medidas efetivas para combater a violência contra a mulher. (...) Nosso governo está mobilizado, juntamente com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro para apurar as responsabilidades e punir com rigor os autores do estupro e da divulgação do ato criminoso nas redes sociais.

Temer sanciona lei que altera meta fiscal de 2016

Posted: 27 May 2016 08:02 AM PDT

Michel Temer sancionou sem vetos o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

O presidente interino Michel Temer sancionou sem vetos o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 para incluir a nova meta fiscal que prevê um déficit primário de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas. A Lei 13.291 está publicada na edição de desta sexta-feira (27) do Diário Oficial da União.

O texto estabelece que "a elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem como a execução da respectiva lei, deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de déficit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$ 163.942.000.000,00, sendo a meta de déficit primário dos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União de R$ 170.496.000.000,00, e R$ 0,00 para o Programa de Dispêndios Globais".

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O Diário Oficial da União também traz publicado um anexo de metas fiscais com os parâmetros que foram atualizados para a definição da nova meta. O texto diz que "o objetivo primordial da política fiscal do governo é promover a gestão equilibrada dos recursos públicos, de forma a assegura a manutenção da estabilidade econômica, o crescimento sustentado, a distribuição da renda".

O anexo acrescenta que "para 2017 e 2018 o governo está revendo o cenário macroeconômico e os números de projeção da receita (administrada e extraordinária) de forma a adotar o cenário mais prudencial, de forma a evitar frustrações de previsão de arrecadação tão elevadas quanto as observadas nos últimos dois anos".

A sessão do Congresso Nacional que aprovou, em votação simbólica, a revisão da meta fiscal para 2016 durou mais de 16 horas, com governistas e oposicionistas travando uma batalha política em torno do tema.