#Brasil |
- Temer consulta peemedebistas e decide manter data de decisão sobre permanência no governo
- Mega-Sena pode pagar R$ 6,5 milhões hoje
- Decisão final do STF sobre Lula ministro deve sair em dois meses
- Teori Zavascki solicita que investigações contra Lula voltem ao STF e pede explicações a Sérgio Moro
- Casa Civil atualiza site e coloca nome de ministra substituta
- Marcelo Odebrecht decide fazer acordo de delação premiada
- Senadores pedem que CNJ abra processo disciplinar contra juiz Moro
- Uso da pílula do câncer é aprovado no Senado mesmo sem registro da Anvisa
- STJ notifica ministro da Justiça sobre ação que questiona interferência na PF
- Lula realizou 30 palestras para empresas investigadas na Lava Jato ao custo de R$ 11,8 milhões
- Senado aprova de isenção do IPTU para imóveis alugados para templos religiosos
- Supremo concede perdão da pena a Roberto Jefferson e outros 5 condenados do mensalão
- Governo prevê encolhimento econômico de 3% e inflação de 7,44% neste ano
- Delegados da Lava Jato sofrem acidente na 26ª fase da Operação
- Brasil será incendiado por greves e ocupações se houver impeachment, diz coordenador do MTST
- Ministro de Minas e Energia diz que prejuízo da Petrobras em 2015 teve impacto da Lava Jato
- Casa Civil informa que Lula não constará mais como ministro no Diário Oficial
- Quem, como, quando? Entenda a batalha do impeachment na Câmara
- Fatos contra Dilma tornam difícil sua continuidade no governo, afirma governador de Pernambuco
- Vice-presidente do Corinthians paga fiança e volta para casa
Temer consulta peemedebistas e decide manter data de decisão sobre permanência no governo Posted: 22 Mar 2016 08:16 PM PDT Michel Temer manteve data para decisão do PMDB Anderson Riedel/10.12.2015/Divulgação Após consultar parte da bancada da Câmara, do Senado e diretórios estaduais, o vice-presidente da República, Michel Temer, decidiu nesta terça-feira (22) por manter a data do encontro do Diretório Nacional do PMDB para o próximo dia 29. Na ocasião, deve ser decidido um possível desembarque da legenda do governo Dilma. Além da vice, o PMDB detém o comando do ministério de Minas e Energia, Saúde, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Turismo e Portos. Integrantes do partido próximos ao Palácio do Planalto como o líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e ministros da legenda defendem que a decisão sobre um possível afastamento do governo, ocorra apenas no próximo dia 12. A data coincide com o período de 30 dias da realização da Convenção Nacional do PMDB que aprovou moção para tratar do desembarque. Michel Temer reuniu na noite desta terça-feira alguns integrantes da Executiva em Brasília para tratar do tema. Entre os presentes estava o vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RO), que, segundo relatos, se manifestou a favor da manutenção da data. O líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira, também esteve presente, no encontro realizado no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. No início da noite, os ministros Eduardo Braga (Minas e Energia) e Helder Barbalho (Portos) fizeram corpo a corpo no Senado. Braga se reuniu com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas não quis comentar sobre possível desembarque da legenda após o encontro. |
Mega-Sena pode pagar R$ 6,5 milhões hoje Posted: 22 Mar 2016 08:15 PM PDT A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) de quarta-feira Divulgação A Mega-Sena pode pagar R$ 6,5 milhões no sorteio desta quarta-feira (22), de acordo com estimativas da própria CEF (Caixa Econômica Federal). Os números que saíram no último sorteio foram: 06 — 19 — 34 — 43 — 45 — 54. Mesmo sem ninguém ter acertado as seis dezenas, 82 pessoas fizeram cinco números e levaram R$ 19,2 mil cada. Por fim, 3.265 pessoas acertaram quatro números e levaram R$ R$ 690,46 cada. Leia mais notícias de Brasil e Política A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) de quarta-feira em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do País. Clientes da Caixa com acesso ao internet banking podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo computador. Basta ter conta corrente no banco e ser maior de 18 anos. O serviço funciona diariamente, das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteio, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte. |
Decisão final do STF sobre Lula ministro deve sair em dois meses Posted: 22 Mar 2016 08:10 PM PDT ![]() Plenário do Supremo decidirá sobre posse de Lula Estadão Conteúdo Os ministros Rosa Weber e Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), negaram, nesta terça-feira (23) recursos para derrubar a decisão do também ministro Gilmar Mendes de impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. O que acontece agora? O R7 ouviu os juristas João Paulo Pessoa e Mário Lúcio Quintão para explicar o trâmite do caso no STF. O próximo passo da novela será a análise do caso pelo plenário, que deve ocorrer na próxima semana. Depois disso, porém, pode haver recursos, que provavelmente serão julgados em até dois meses. Confira abaixo as principais questões sobre o caso: Com as decisões de Rosa Weber e Luiz Fux, Lula fica definitivamente impedido de assumir o ministério da Casa Civil? Não. A ministra Rosa Weber apenas negou habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente que pretendia anular a decisão de Gilmar Mendes de impedir Lula de assumir o ministério. Da mesma forma, Luiz Fux negou mandado de segurança da Advocacia-Geral da União que pedia a reversão da mesma decisão de Mendes. Ou seja, ambos mantiveram a decisão anterior. Mas a decisão de Mendes não é definitiva. O plenário do STF tem de analisar a questão. Quando, então, o plenário do STF deve analisar a possibilidade de Lula assumir o ministério? Por causa da Páscoa, nesta semana não há sessão plenária. A questão, então, deve ser debatida na semana que vem, entre terça e quarta-feira. Para isso, é necessário que Gilmar Mendes, relator do caso, tenha finalizado seu trabalho. Quanto tempo deve levar para que o plenário do STF chegue a uma decisão? Em princípio, a questão deve se decidir rapidamente: em um único dia ou, no máximo, em duas sessões. Existe a possibilidade, porém, de haver um pedido de vistas por parte de um ministro durante o julgamento, o que adiaria a decisão por tempo indeterminado. Mas, devido à urgência do caso, essa hipótese é considerada pouco provável. É possível dizer que, durante a sessão plenária do STF, ao menos Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luiz Fux votarão contra a posse de Lula como ministro? Não. Em princípio, pode-se dizer apenas que Gilmar Mendes deve manter, em seu voto como relator, sua decisão liminar de barrar a posse de Lula. Mas não é possível prever o voto de Rosa Weber e Luiz Fux. Em suas decisões, os ministros levaram em consideração apenas o modo como os pedidos foram formulados. Ambos consideraram que um ministro do STF não pode sozinho, por meio de habeas corpus ou mandado de segurança, anular a decisão de outro ministro do STF. Eles, porém, não entraram no mérito da questão, que deve ser julgada pelo plenário. O ministro Edson Fachin, que se declarou suspeito de jugar o habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, deve participar da sessão plenária? Em princípio, sim. No caso do habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, Fachin se declarou suspeito por ser próximo de um dos advogados que assinavam o pedido. O plenário do STF, porém, não discutirá mais o habeas corpus, mas os pedidos do PPS e do PSDB que embasaram a decisão liminar de Gilmar Mendes. O STF pode decidir liberar a posse de Lula e manter o processo com o juiz Sérgio Moro? Em princípio, sim. Decisão parecida foi tomada em 2010, quando os ministros decidiram manter no STF o processo contra o ex-deputado Natan Donadon que, às vésperas de ser julgado, renunciou à sua cadeira no Congresso para que os autos voltassem às instâncias inferiores. O caso de Lula é inverso. Mas o mais provável é que, caso libere a posse de Lula, o STF assuma o processo do ex-presidente. Após a decisão do plenário, cabe algum tipo de recurso? Sim. Após a decisão do plenário, pode haver embargos. Independentemente de qual seja a decisão do STF, é muito provável que a parte derrotada na questão entre com recurso. Em geral, o julgamento dos embargos não demora: em dois meses, o assunto deve estar decidido. Até que os embargos sejam julgados, é a decisão do plenário permanece. É possível que o resultado seja revertido durante a análise do recurso? Sim. Mas, em geral, o STF tem mantido suas decisões. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o julgamento a respeito do rito do impeachment. |
Teori Zavascki solicita que investigações contra Lula voltem ao STF e pede explicações a Sérgio Moro Posted: 22 Mar 2016 06:23 PM PDT Parecer de Teori não permite que Lula assuma a Casa Civil André Dusek/17.03.2016/Estadão Conteúdo O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o juiz Sérgio Moro envie à Corte os processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão, porém, não anula a liminar concedida por Gilmar Mendes na última sexta-feira, que suspendeu a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil. — A lei faz distinções de situações justamente para proteger o interesse público. A nossa lei diz que quebra de sigilo em relação a pessoas que têm foro privilegiado deve ser decidida pelas instâncias apropriadas. [...] No caso da presidente da República, quem poderia decidir pela divulgação é o Supremo Tribunal Federal. Essa é a nossa avaliação. Dez dias para Moro se explicar |
Casa Civil atualiza site e coloca nome de ministra substituta Posted: 22 Mar 2016 05:42 PM PDT A Casa Civil atualizou na noite desta terça-feira (22) seu site. Até o início da noite, Jaques Wagner, atual chefe de gabinete da Presidência da República, constava ainda como ministro nas páginas de agenda do ministro e de "Conheça o ministro", que traz foto e breve currículo do titular da pasta. Agora, nesta última página, constam informações da ministra substituta Eva Chiavon, ainda sem foto. "Eva Maria Cella Dal Chiavon é natural da cidade de Chapecó-SC, onde nasceu em 16 de dezembro de 1960. Graduou-se Bacharel em Enfermagem e Obstetrícia, pela FEUC (Fundação Educacional do Alto Uruguai Catarinense) e possui especialização em Saúde Pública e em Planejamento Estratégico Público Participativo. Durante sua trajetória profissional ocupou diversos cargos públicos", diz a descrição. Mais cedo, a Casa Civil anunciou que Lula não constará mais no Diário Oficial da União como ministro "em face da comunicação pelo Poder Judiciário de que foi suspensa a eficácia do ato de nomeação" do ex-presidente. — A partir de hoje, o nome da Ministra Chefe da Casa Civil da Presidência da República Substituta, Sra. Eva Chiavon, passará a constar do Expediente do Diário Oficial da União, em face da comunicação pelo Poder Judiciário de que foi suspensa a eficácia do ato de nomeação do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva no referido cargo. Importante registrar que não houve nenhum ato assinado por Luiz Inácio Lula da Silva no cargo. Apesar da suspensão decretada pelo STF, o governo vinha tratando Lula oficialmente como titular da pasta. Desde quinta-feira (17), dia seguinte à nomeação, Lula era identificado no DOU (Diário Oficial da União) como ministro de Estado chefe da Casa Civil. A Imprensa Nacional, responsável pela edição do DOU, é subordinada à Casa Civil. Notificação A Casa Civil explicou que o nome de Lula estava sendo publicado no DOU como ministro da Casa Civil porque a Presidência da República ainda não havia sido notificada pela Justiça da decisão do ministro do STF (Superior Tribunal Federal), Gilmar Mendes, de "sustar a eficácia da nomeação". Como o comunicado só chegou ao Planalto na tarde desta terça-feira, a partir de amanhã, os atos relativos à Casa Civil no Diário Oficial estarão assinados pela secretária-executiva da pasta, Eva Chiavon. De acordo com a Casa Civil, a decisão judicial primeiro foi encaminhada para a AGU (Advocacia-Geral da União) e, somente nesta terça-feira, é que chegou ao departamento jurídico do Planalto. Lula tomou posse no dia 17 de março. Mas sua nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial de quarta-feira, dia 16 de março. Com isso, seu nome constava como titular da Casa Civil nas edições do Diário Oficial de 17, 18, 21 e 22 de março. A partir de amanhã, quarta-feira, os atos já terão o nome de Eva. A Casa Civil informa, no entanto, que Lula não assinou efetivamente nenhum ato. O ministro da Advocacia Geral da União, José Eduardo Cardozo, também assegurou que "o presidente Lula não está praticando nenhuma ação porque a liminar sustou a eficácia". |
Marcelo Odebrecht decide fazer acordo de delação premiada Posted: 22 Mar 2016 05:34 PM PDT Marcelo Odebrecht foi condenado a 19 anos de cadeia BBC World Service O executivo Marcelo Odebrecht decidiu fechar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. Ele já começou a depor. Em nota, a empresa afirmou que buscará colaborar com a Justiça. Marcelo Odebrecht foi condenado recentemente pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos e 4 meses de cadeia. O acordo também envolve outros executivos da Odebrecht. Em entrevista para detalhar a 26ª fase da Operação, chamada de Xepa, nesta terça-feira (22), a força-tarefa da Lava Jato classificou a maneira como a empreiteira Odebrecht pagava propinas dentro do Brasil como "ousada", "assustadora" e admitiu ter encontrado uma "novidade" no sistema. O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima explicou que "essa investigação se refere à descoberta de um setor próprio, setor de operações estruturadas, que cuidava do pagamento de propinas em dinheiro no Brasil". — Essa é uma novidade porque já tínhamos visto pagamentos no exterior pela empresa Odebrecht. Dentro dessa empresa, existe um sistema informático de controle dos pagamentos, com distribuição de alçadas dentro da empresa. Temos diversas diretorias envolvidas, não somente a Petrobras, mas também de infraestrutura, estádio de futebol, canal do sertão, enfim, diversas áreas da Odebrecht. A também procuradora da República Laura Gonçalves Tessler afirmou que "existia de fato uma estrutura profissional de pagamento de propina dentro da Odebrecht, que não se tratava de pagamentos esporádicos, mas sistemático de propinas". Confira nota emitida pela empresa: "As avaliações e reflexões levadas a efeito por nossos acionistas e executivos levaram a Odebrecht a decidir por uma colaboração definitiva com as investigações da Operação Lava Jato. A empresa, que identificou a necessidade de implantar melhorias em suas práticas, vem mantendo contato com as autoridades com o objetivo de colaborar com as investigações, além da iniciativa de leniência já adotada em dezembro junto à Controladoria Geral da União. Esperamos que os esclarecimentos da colaboração contribuam significativamente com a Justiça brasileira e com a construção de um Brasil melhor. Na mesma direção, seguimos aperfeiçoando nosso sistema de conformidade e nosso modelo de governança; estamos em processo avançado de adesão ao Pacto Global, da ONU, que visa mobilizar a comunidade empresarial internacional para a adoção, em suas práticas de negócios, de valores reconhecidos nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção; estabelecemos metas de conformidade para que nossos negócios se enquadrarem como Empresa Pró-Ética (da CGU), iniciativa que incentiva as empresas a implantarem medidas de prevenção e combate à corrupção e outros tipos de fraudes. Vamos, também, adotar novas práticas de relacionamento com a esfera pública. Apesar de todas as dificuldades e da consciência de não termos responsabilidade dominante sobre os fatos apurados na Operação Lava Jato – que revela na verdade a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país - seguimos acreditando no Brasil. Ao contribuir com o aprimoramento do contexto institucional, a Odebrecht olha para si e procura evoluir, mirando o futuro. Entendemos nossa responsabilidade social e econômica, e iremos cumprir nossos contratos e manter seus investimentos. Assim, poderemos preservar os empregos diretos e indiretos que geramos e prosseguir no papel de agente econômico relevante, de forma responsável e sustentável. Em respeito aos nossos mais de 130 mil integrantes, alguns deles tantas vezes injustamente retratados, às suas famílias, aos nossos clientes, às comunidades em que atuamos, aos nossos parceiros e à sociedade em geral, manifestamos nosso compromisso com o país. São 72 anos de história e sabemos que temos que avançar por meio de ações práticas, do diálogo e da transparência. Nosso compromisso é o de evoluir com o Brasil e para o Brasil." |
Senadores pedem que CNJ abra processo disciplinar contra juiz Moro Posted: 22 Mar 2016 05:19 PM PDT O erro do juiz Sérgio Moro foi divulgar os áudios, que não apontavam crime, sem passar pelo crivo do STF, segundo senadores Fabio Rodrigues Pozzebom/09.09.2015Agência Brasil Doze senadores do PT, PCdoB, PSB, PMDB e do PDT protocolaram na noite desta terça-feira (22), no STF (Supremo Tribunal Federal), um pedido para que o ministro Ricardo Lewandowski abra processo disciplinar contra o juiz Sérgio Moro, de Curitiba, pela divulgação dos grampos envolvendo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido, destinado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), do qual Lewandowski é presidente, aponta diversas irregularidades cometidas por Moro na gravação da ligação em que Dilma aparece conversando com Lula sobre o envio de um termo de posse para o ex-presidente. Os senadores alegam que a interceptação telefônica foi feita de forma ilegal porque foi feita fora do limite de horário determinado. Além disso, sua divulgação dependia de liberação do STF, o que não aconteceu. Os parlamentares pedem a apuração da responsabilidade de Moro, "considerando-se que [Moro] teve ciência do fato e não tomou atitude no sentido de apurar ou corrigir o crime". Além disso, reclamam do ato do juiz em levantar o sigilo das gravações. Segundo o documento, Dilma, por ter foro privilegiado, não poderia ter sido exposta na divulgação das escutas, a menos que o Supremo determinasse a quebra de sigilo. Os parlamentares autores do pedido citam a lei que define como crime a interceptações de comunicação e a quebra de sigilo de seu conteúdo sem autorização judicial. A pena para esse crime é de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. Os senadores que assinam o documento são os petistas Ângela Portela (CE), Donizeti Nogueira (MG), Fátima Bezerra (RN), Regina Sousa (PI), Humberto Costa (SP), Paulo Rocha (PA), Lindbergh Farias (RJ), Gleisi Hoffmann (RS), Jorge Viana (AC), José Pimentel (CE), além de Lídice da Mata (PSB-BA), Roberto Requião (PMDB-PR), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). |
Uso da pílula do câncer é aprovado no Senado mesmo sem registro da Anvisa Posted: 22 Mar 2016 05:09 PM PDT Texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff Reprodução/Anvisa Um acordo entre os líderes partidários no Senado permitiu a votação nesta terça-feira (22) do projeto de lei que garante aos pacientes de câncer o direito de usar a fosfoetanolamina, mesmo antes de ela ser registrada e regulamentada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A substância ficou conhecida como pílula do câncer e está em fase de pesquisas e testes pelo Instituto de Química de São Carlos, da USP (Universidade de São Paulo). Por isso, ainda não recebeu o registro da agência. A pílula atua no organismo auxiliando no combate às células cancerosas. No entanto, embora o medicamento tenha sido distribuído gratuitamente aos pacientes durante anos, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de ser distribuídas à população. A suspensão da distribuição da fosfoetanolamina provocou uma "guerra" de liminares na Justiça por parte dos pacientes que dizem se beneficiar do uso da pílula do câncer. O projeto aprovado hoje busca solucionar o problema, liberando o uso da substância mesmo sem o registro da Anvisa. Para isso, os pacientes deverão apresentar laudo médico comprovando o diagnóstico de câncer e assinar um termo de responsabilidade pelo uso do remédio experimental. Mas, para produzir, prescrever, importar e distribuir a substância, os agentes deverão ser regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente. O texto é originário da Câmara dos Deputados e não recebeu alterações no Senado. Antes de sua votação no Senado foi aprovado um requerimento de urgência e um acordo de líderes permitiu a quebra dos interstícios regimentais para a aprovação em plenário ainda hoje. O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff. |
STJ notifica ministro da Justiça sobre ação que questiona interferência na PF Posted: 22 Mar 2016 03:41 PM PDT No último sábado, Aragão diz que não vai tolerar vazamentos em operações da PF Isaac Amorim/17.03.2016/Ministério da Justiça A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Magalhães pediu hoje (22) que o ministro da Justiça, Eugênio Aragão, se manifeste sobre o pedido do PPS para evitar interferências na Polícia Federal. Ontem (21), o partido entrou com um mandado de segurança no tribunal questionando declarações do ministro em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a decisão, Aragão terá 72 horas, após ser notificado, para se manifestar. No pedido, o PPS pretende impedir que o ministro da Justiça afaste "qualquer delegado ou agente da Polícia Federal das atividades da investigação em que esteja envolvido, mesmo em caso de suspeita de vazamento de informações, senão após a instauração do competente processo administrativo disciplinar". No último sábado, Aragão diz que não vai tolerar vazamentos em operações da PF. Segundo o ministro, a substituição na equipe poderá ocorrer caso seja identificado "cheiro de vazamento", mesmo sem a necessidade de provas, uma vez que a PF está sob sua supervisão. Ontem, em nota, Aragão disse que a atual diretoria da Polícia Federal tem sua "plena confiança" e que não está nos planos do ministério a substituição do diretor-geral do órgão, Leandro Daiello. "O Ministério da Justiça informa que o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, continua gozando de plena confiança por parte do ministro da Justiça e não há nenhuma decisão sobre a sua substituição", diz o texto divulgado pela assessoria da pasta. |
Lula realizou 30 palestras para empresas investigadas na Lava Jato ao custo de R$ 11,8 milhões Posted: 22 Mar 2016 03:10 PM PDT Documento do Instituto Lula lista as 72 palestras realizadas pelo ex-presidente entre 2011 e 2015, com imagens ou reportagens sobre cada um dos eventos Reprodução/Instituto Lula O Instituto Lula divulgou nesta terça-feira (22) uma lista com todas as palestras pagas que foram realizadas pelo ex-presidente após ele deixar a Presidência. Entre 2011 e 2015, Lula proferiu 72 palestras remuneradas para um total de 45 empresas, além de "centenas de palestras gratuitas". De acordo com o documento, divulgado no site do Instituto Lula, o valor de cada palestra foi fixado em US$ 200 mil. Lula, portanto, recebeu US$ 14,4 milhões com todas as palestras nesse período. Dentre as 72 palestras, 30 foram pagas por empresas investigadas na Operação Lava Jato: Andrade Gutierrez (5); UTC (1); Odebrecht (8); OAS (5); Queiroz Galvão (3); Camargo Correa (5); e BTG Pactual (3). Essas sete empresas desembolsaram um total R$ 11,8 milhões para contratar os serviços do ex-presidente pelas 30 palestras mencionadas — veja, ao final da reportagem, a data de cada uma dessas palestras e o preço delas, de acordo com a cotação da época. "Em 2011, o ex-presidente Lula criou a 'LILS Palestras, Eventos e Publicações' para administrar os convites que começou a receber para proferir palestras e conferências (..). Convidou Paulo Okamotto, amigo desde a década de 70, para ser seu sócio. Ao criar a LILS, usaram como modelo as empresas que, pelo mundo todo, administram os convites recebidos por líderes políticos, artistas, esportistas, jornalistas e outras personalidades. (...) A LILS estabeleceu um contrato padrão para ser usado em cada palestra e tomou como referência o valor em reais equivalente a 200 mil dólares, de acordo com a taxa de câmbio da época da palestra, semelhante ao cobrado por outros ex-presidentes de projeção internacional", diz o Instituto Lula. No documento, há imagens e reportagens de cada uma das palestras. Essa estratégia vem sendo usada pelo instituto para comprovar o serviço prestado pelo ex-presidente às 45 empresas que o contrataram. No mesmo período, informa o Instituto Lula, o ex-presidente "também realizou centenas de palestras gratuitas para movimentos sociais, partidos políticos, sindicatos, organizações não-governamentais e outras entidades sem fins lucrativos". A primeira palestra ocorreu no dia 24 de fevereiro de 2011, custeada pela construtora Andrade Gutierrez. Nesta data, o dólar estava avaliado em R$ 1,66, o que indica que a palestra lhe rendeu cerca de R$ 332 mil. A 72ª e última palestra da lista ocorreu em 12 de dezembro de 2015, para a empresa do jornal espanhol El País. Com o dólar cotado em R$ 3,87 à época, a palestra rendeu cerca de R$ 774 mil ao ex-presidente. Prestação de serviço Segundo o instituto, o discurso do ex-presidente "teve sempre o mesmo eixo: contar o sucesso de seu governo, sua história pessoal de superação e discorrer sobre as políticas públicas e programas sociais que aplicou no Brasil". O documento aponta que Lula se tornou "um exemplo de sucesso" no mundo inteiro "a ser conhecido e reverenciado". Durante seus dois mandatos (2003-2006 e 2007-2010), Lula criou 15 milhões de empregos formais, além de ter tirado 24 milhões da situação de miséria. Nesse período, o salário mínimo avançou 67%. Segundo o Instituto Lula, as informações divulgadas hoje são "um resumo fiel" do que foi entregue à Receita Federal, em outubro passado, após ofício enviado à empresa para apurar os rendimentos da LILS. O valor recebido pelas palestras coincide com declarações do MPF (Ministério Público Federal) e do juiz Sérgio Moro, durante a 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 4 de março, quando Lula foi levado à força para depoimento. A condução coercitiva de Lula na época foi motivada pela quebra de sigilo fiscal e bancário do Instituto Lula e da empresa LILS. Usando informações do MPF, Moro alegou à época que "a LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda. recebeu pagamentos de cerca de R$ 21.080.216,67 entre 2011 e 2014, sendo que R$ 9.920.898,56 foram provenientes das empresas Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez, UTC e Queiroz Galvão". Esses valores, portanto, estão dentro da informação declarada hoje pelo Instituto Lula. Mas o MPF e Moro questionavam também "as doações de cerca de R$ 34.940.522,15 entre 2011 e 2014", ao Instituto Lula, "sendo que R$ 20.740.000,00 foram provenientes das empresas Camargo Correa, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão". Palestras pagas por empresas investigadas na Lava Jato Andrade Gutierrez (5) - 24/02/2011: 200 mil dólares = R$ 332 mil - 23/11/2012: 200 mil dólares = R$ 416 mil - 09/12/2012: 200 mil dólares = R$ 418 mil - 18/03/2013: 200 mil dólares = R$ 396 mil - 24/04/2014: 200 mil dólares = R$ 442 mil
UTC (1) - 20/12/2012: 200 mil dólares = R$ 412 mil
Odebrecht (8) - 02/06/2011: 200 mil dólares = R$ 314 mil - 01/07/2011 (em parceria com centro de Estudos Estratégicos de Angola): 200 mil dólares = R$ 310 mil - 01/02/2013: 200 mil dólares = R$ 396 mil - 05/06/2013: 200 mil dólares = R$ 424 mil - 15/10/2013: 200 mil dólares = R$ 434 mil - 22/10/2013: 200 mil dólares = R$ 434 mil - 26/02/2014: 200 mil dólares = R$ 470 mil - 07/05/2014: 200 mil dólares = R$ 442 mil
OAS (5) - 30/08/2011: 200 mil dólares = R$ 318 mil - 31/08/2011: 200 mil dólares = R$ 318 mil - 07/06/2013: 200 mil dólares = R$ 426 mil - 28/11/2013: 200 mil dólares = R$ 462 mil - 18/02/2014 (em parceria com GDF Suez Energy Latin America Participações Ltda): 200 mil dólares = R$ 478 mil
Queiroz Galvão (3) - 31/08/2011: 200 mil dólares = R$ 318 mil - 14/03/2013: 200 mil dólares = R$ 394 mil - 15/03/2013: 200 mil dólares = R$ 394 mil
Camargo Correa (5) - 06/09/2011: 200 mil dólares = R$ 330 mil - 14/09/2011: 200 mil dólares = R$ 342 mil - 16/11/2012: 200 mil dólares = R$ 416 mil - 20/11/2012: 200 mil dólares = R$ 416 mil - 04/06/2013: 200 mil dólares = R$ 424 mil
BTG Pacutal (3) - 06/10/2011: 200 mil dólares = R$ 356 mil - 09/04/2013: 200 mil dólares = R$ 396 mil - 22/04/2013: 200 mil dólares = R$ 402 mil
TOTAL: R$ 11.830.000 |
Senado aprova de isenção do IPTU para imóveis alugados para templos religiosos Posted: 22 Mar 2016 03:02 PM PDT O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira, 22, a proposta de emenda à Constituição que isenta do pagamento de IPTU os imóveis alugados para templos religiosos e utilizados para culto. O texto é de autoria do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de seu fundador, Edir Macedo.
A atual lei já concedia isenção do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) para templos religiosos, mas apenas para àqueles que tem imóvel próprio. O senador Walter Pinheiro (PT-BA) ponderou a necessidade de fiscalização de que os imóveis sejam de fato usados para culto religioso.
"Uma das preocupações que nós tivemos é que o poder público municipal, na hora da regulamentação para aplicação da lei exerça todo um processo de fiscalização no sentido de evitar uma burla", disse. Apesar disso, o senador se posicionou favorável ao projeto, que foi aprovado por unanimidade dos presentes no plenário, com 55 votos.
Walter Pinheiro também minimizou o fato de o projeto ser trazido ao Congresso por um senador que, como disse, "se vincula ao movimento neopentecostal", e destacou que a lei trata de "todo e qualquer forma de culto, credo e forma religiosa". O texto segue agora para avaliação na Câmara dos Deputados. |
Supremo concede perdão da pena a Roberto Jefferson e outros 5 condenados do mensalão Posted: 22 Mar 2016 02:59 PM PDT Luís Roberto Barroso negou novamente o pedido de indulto do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu Carlos Humberto/26.11.2015/SCO/STF O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu nesta terça-feira (22) o perdão da pena de mais seis condenados no mensalão, entre eles o ex-deputado Roberto Jefferson, delator do esquema. Os benefícios têm como base o decreto presidencial de indulto de Natal, assinado pela presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado. A partir de agora, eles passam a ser considerados homens livres para a Justiça. No último dia 10, o plenário do STF definiu que o indulto poderia ser concedido ao ex-deputado petista João Paulo Cunha e que a mesma decisão poderia ser aplicada, por resolução monocrática, a outros condenados que também haviam pedido o perdão da pena. Além de Jefferson, também receberam o benefício nesta terça os ex-deputados Romeu Queiroz (PTB-MG), Pedro Henry (PP-MT) e Bispo Rodrigues, além do ex-vice-presidente do Banco Rural Vinícius Samarane e do advogado Rogério Tolentino. Leia mais notícias de Brasil e Política Delator do esquema do mensalão, Jefferson foi preso em fevereiro de 2014, condenado a 7 anos e 14 dias de prisão. Ele foi liberado para o regime aberto em maio no ano passado. Também já receberam o benefício o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente da legenda José Genoino, e o ex-tesoureiro do PL (atual PR), Jacinto Lamas. Dirceu Barroso, porém, negou novamente o pedido de indulto do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Ele cumpria pena em regime aberto pelo mensalão quando voltou a ser preso preventivamente em 2015, por suspeita de envolvimento na Operação Lava Jato. Nesta segunda (21), o ministro do Supremo negou o recurso que a defesa do ex-ministro havia impetrado para tentar reverter a decisão. O indulto natalino é um benefício concedido tradicionalmente a todos os presos do País desde que eles se enquadrem em pré-requisitos específicos. Os condenados devem ter sido submetidos a penas inferiores a oito anos, não podem ser reincidentes e devem, na data da publicação do decreto, ter cumprido um terço da punição. |
Governo prevê encolhimento econômico de 3% e inflação de 7,44% neste ano Posted: 22 Mar 2016 02:50 PM PDT ![]() Previsão de inflação para 2016 aumentou de 7,1% para 7,44% Thinckstock O governo federal prevê para este ano uma queda maior do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidos em um País) do que a calculada em fevereiro. Em lugar da retração de 2,94% calculada no mês passado, a equipe econômica trabalha agora com contração de 3,05%. A previsão de inflação para 2016 também aumentou, de 7,1% para 7,44%. As mudanças estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O ministério confirmou ainda que o relatório de avaliação de receitas e despesas do Orçamento de 2016 prevê um contingenciamento adicional de R$ 21,245 bilhões em despesas discricionárias. O documento foi encaminhado no começo desta noite para o Congresso Nacional. Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas O relatório publicado no início desta noite pelo Planejamento prevê o aumento de R$ 1 bilhão em despesas obrigatórias, mas uma frustração de R$ 24,338 bilhões em receitas, além de uma redução de R$ 4,099 bilhões em transferências para Estados e municípios este ano. Com isso, a receita primária do Governo Central foi reduzida em R$ 20,2 bilhões. Esse contingenciamento adicional soma-se ao corte de R$ 23,4 bilhões anunciado em fevereiro pelo governo federal e terá caráter temporário, até que o Parlamento aprove o projeto que altera a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), com a revisão da meta fiscal de 2016. Esse projeto será enviado nesta quarta-feira (23) ao Congresso. O relatório traz atualização das previsões de arrecadação, gastos e metas do governo, além de revisão das projeções para os principais indicadores econômicos. O documento é encaminhado ao Congresso Nacional e passa a servir de base para o acompanhamento da execução do Orçamento. Acompanhe todo o conteúdo da Rede Record no R7 Play |
Delegados da Lava Jato sofrem acidente na 26ª fase da Operação Posted: 22 Mar 2016 02:40 PM PDT Uma equipe da PF (Polícia Federal) que trabalhava na Operação Xepa, 26ª fase da Lava Jato, sofreu um acidente de carro no Paraná nesta terça-feira (22). O automóvel ia de São Paulo para Curitiba quando capotou próximo à cidade de Campina Grande do Sul (PR), a aproximadamente 38 quilômetros da capital paranaense. A delegada Erika Mialik Marena, o delegado Felipe Hayashi e a escrivã Marina Thomaz Ultramarini, que estavam no carro da PF, foram levados ao Hospital Angelina Caron, onde foram examinados pela equipe médica. Nenhum policial corre risco de vida. Nenhum investigado viajava com os federais. Erika Mialik Marena é uma das delegadas que iniciou as investigações da Operação Lava Jato, junto ao delegado Márcio Adriano Anselmo, no Paraná, em julho de 2013. Ela é especialista em investigações sobre crimes financeiros. Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra! |
Brasil será incendiado por greves e ocupações se houver impeachment, diz coordenador do MTST Posted: 22 Mar 2016 02:36 PM PDT Segundo Boulos, as mobilizações têm objetivo de marcar posição de entidades de esquerda, ligadas aos movimentos populares J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo sem Medo, que congrega organizações ligadas aos movimentos sociais, Guilherme Boulos disse nesta terça-feira (22) que se o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff for efetivado e for decretada a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil será "incendiado por greves, ocupações e mobilizações". "Não haverá um dia de paz do Brasil", disse. |
Ministro de Minas e Energia diz que prejuízo da Petrobras em 2015 teve impacto da Lava Jato Posted: 22 Mar 2016 02:34 PM PDT Resultado financeiro da Petrobras mostrou um prejuízo de R$ 34,836 bilhões em 2015 Agência Petrobras O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse nesta terça-feira (22) que a Operação Lava Jato teve impacto no resultado financeiro da Petrobras em 2015, divulgado ontem (21). — Todos sabemos que tem custos operacionais não restabelecidos em função de pendências ainda do aspecto jurídico e do aspecto estrutural da operação Lava Jato. O resultado financeiro da Petrobras mostrou um prejuízo de R$ 34,836 bilhões em 2015. Braga também ressaltou como fatores para o resultado negativo da estatal a queda do preço do barril do petróleo e o impacto do câmbio. — Boa parte do empréstimo da Petrobras é em dólar, e isso impactou o endividamento da Petrobras, o sistema de produção da Petrobras, porque tem muitos componentes que ainda precisam de importação. Petrobras anuncia prejuízo de R$ 34,8 bilhões em 2015 Leia mais sobre Economia e ajuste suas contas Para Braga, a divulgação do balanço da Petrobras mostrou "absoluta transparência" por parte da empresa. — Acho que foi importante a decisão da Petrobras porque demonstra mais uma vez que estamos com absoluta transparência apresentando uma contabilidade confiável para os acionistas, o empreendedor, o mercado, a sociedade brasileira. O ministro disse que em breve o governo vai anunciar medidas adicionais às que já foram divulgadas recentemente para estimular o setor de petróleo e gás. — Nós estabelecemos parâmetros, indicamos a perspectiva de investimentos e estamos bastante otimistas. |
Casa Civil informa que Lula não constará mais como ministro no Diário Oficial Posted: 22 Mar 2016 02:30 PM PDT Lula chegou a tomar posse na Casa Civil, mas uma liminar julgada pelo ministro Gilmar Mendes o impediu de assumir o cargo Roberto Stuckert Filho/17.03.2016/PR O ministério da Casa Civil informou nesta terça (22) por meio de nota, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não constará mais no Diário Oficial da União como ministro "em face da comunicação pelo Poder Judiciário de que foi suspensa a eficácia do ato de nomeação" do ex-presidente. |
Quem, como, quando? Entenda a batalha do impeachment na Câmara Posted: 22 Mar 2016 02:23 PM PDT Dilma Rousseff terá dez sessões para se defender das acusações Roberto Stuckert Filho/17.03.2016/PR Em meio a todo o barulho causado pela nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – hoje suspensa em meio a uma batalha judicial – e à divulgação de conversas telefônicas dele com a presidente Dilma Rousseff, a tramitação do impeachment se tornou realidade no Congresso Nacional. Espera-se que a parte que cabe à Câmara no procedimento esteja finalizada até o fim de abril. Ou até mesmo antes disso: tudo indica que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a hoje vasta oposição (oficial e extraoficial) ao governo tentarão ao máximo acelerar as coisas. Isso porque, desde a semana passada, o que era apenas uma expectativa sobre a resposta dos deputados à hipótese de afastamento da presidente se transformou em um processo palpável, com papéis pré-definidos e alguns prazos determinados pela Constituição. A trava ao processo foi retirada pelo Supremo Tribunal Federal, que concluiu de forma definitiva o julgamento sobre os passos a serem seguidos pela análise do impeachment - deflagrado por Cunha em dezembro, quando ele acolheu o pedido apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr. A presidente é acusada de crimes de responsabilidade no mandato passado, com as "pedaladas fiscais", e no atual, com o prosseguimento das manobras e a assinatura de decretos de abertura de crédito sem autorização do Congresso, além de improbidade administrativa por omissão no caso de corrupção na Petrobras. O governo refuta a prática de qualquer ilegalidade e nesta terça-feira recebeu no Planalto juristas opostos ao impeachment. ![]() O relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), apresentou seu plano de trabalho na segunda Zeca Ribeiro/17.03.2016/Câmara dos Deputados Para esta semana, estão programadas reuniões com consultores para esclarecer questões técnicas. Na próxima, a ideia é ouvir os autores do pedido de afastamento e o procurador Júlio Macedo de Oliveira, que trabalha junto ao Tribunal de Contas da União, órgão que recomendou ao Congresso rejeitar as contas de 2014 do governo Dilma. Confira a seguir como é o processo, seus prazos e quem são os personagens já definidos: Quando tempo vai levar a decisão da Câmara? Após a instalação da Comissão Especial, na semana passada, a presidente foi notificada para fazer sua defesa aos deputados - um dos primeiros passos no trâmite na Casa, que tem os seguintes prazos: • Dilma se defende: em até dez sessões • Comissão elabora parecer: em até cinco sessões • Parecer é incluído na ordem do dia da sessão seguinte para votação pelo plenário: em até 48 horas Os deputados costumam se reunir apenas entre terças e quintas-feiras, mas Cunha tem mudado esse cenário para acelerar o processo. Além disso, a oposição já afirmou a intenção de garantir, também nas segundas e sextas, o quórum mínimo para a abertura de uma sessão, que é de 10% dos parlamentares. Se analisarmos o tamanho das bancadas, parece um plano factível: só PSDB, DEM, SD e PPS, os quatro partidos mais ferrenhos na oposição ao governo, têm juntos 100 deputados (de um total de 513). E isso sem contar o PSB, que tem 30 cadeiras e passou a integrar oficialmente o bloco opositor no início do mês, e um dividido PMDB, que tem entre seus 65 deputados uma expressiva ala favorável ao afastamento da presidente. Caso o plano de acelerar os prazos continue funcionando – já ocorreram sessões na última sexta e nesta segunda –, a decisão da Câmara pode sair já em meados de abril. Como está composta a Comissão Especial? Qual é seu papel? O colegiado, formado por 65 parlamentares, tem a missão de analisar e debater o pedido de impeachment, colher a defesa de Dilma e emitir um parecer que embasará a votação em plenário. Conforme definido pelo STF, as vagas da comissão foram dividas entre os partidos, segundo o tamanho de suas bancadas na Câmara. A composição é seguinte: • 8 vagas cada: PT e PMDB • 6 vagas: PSDB • 5 vagas: PP • 4 vagas cada: PSB, PR e PSD • 3 vagas cada: DEM e PTB • 2 vagas cada: PRB, PDT, SD, PSC e Pros • 1 vaga cada: PTdoB, PPS, PCdoB, PSOL, PTN, PEN, PHS, PV, PMB e Rede Em partidos como o PMDB, que está dividido, as cadeiras foram divididas entre parlamentares a favor e contrários ao afastamento da presidente. Quem são e o que farão o presidente e o relator? Após a costura de acordos, foram escolhidos o presidente da comissão, responsável por ditar e chefiar os trabalhos – o que inclui mediar as acaloradas reuniões que devem vir por aí –, e o relator, responsável por analisar o pedido de impeachment e emitir um parecer. Este será votado pelo colegiado antes de ir a plenário. São eles: • Presidente: Rogério Rosso (PSD-DF) O deputado deixou a liderança de seu partido na Câmara para cuidar do processo. Embora seja próximo de Cunha, um dos principais porta-vozes do impeachment, ele tem dito em entrevistas que seu vínculo é com "o povo brasileiro". Oficialmente, seu partido faz parte da base aliada do governo. Rosso foi filiado ao PMDB entre 2005 e 2011. Em 2010, assumiu o governo do Distrito Federal após ser eleito pelos deputados distritais por causa do afastamento de José Roberto Arruda. Suplente, tomou posse como deputado federal por alguns dias em 2011 e se elegeu para um mandato completo em 2014. • Relator: Jovair Arantes (PTB-GO) Também aliado do presidente da Câmara e visto, segundo o noticiário político, como alguém que transita bem nos dois mundos – governo e oposição –, o deputado está em seu sexto mandato da Casa. Antes do PTB, onde está desde 2003, foi filiado ao PMDB e ao PSDB. Ele disse que terá de agir "como magistrado" na relatoria do impeachment. É líder de seu partido, que faz parte da base aliada do governo e é o mesmo de Roberto Jefferson, que deflagrou o escândalo do mensalão em 2005. O que acontecerá após a emissão do parecer? Depois de elaborado e votado pela Comissão Especial, o parecer será submetido ao plenário, independentemente de qual seja sua conclusão. Caso dois terços dos deputados (ao menos 342 dos 513) votem pela abertura do processo de impeachment, o processo segue para o Senado. Numa primeira votação, o Senado decidirá se acompanha a decisão da Câmara e inicia o processo. Para isso, serão necessários os votos da maioria simples (ao menos 41 dos 81). Não há um prazo estabelecido para que isso ocorra. Se o Senado decidir pelo processo, Dilma fica afastada por até 180 dias para o julgamento. Enquanto isso, o vice, Michel Temer, assume o cargo. Se o eventual julgamento não ocorrer neste prazo, a petista reassume e poderá esperar pela decisão na cadeira presidencial. No julgamento final, comandado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dilma seria definitivamente cassada caso assim decidam dois terços do senadores (ao menos 54). Como resultado disso, o vice ocuparia o cargo até o fim do mandato e ela ficaria inelegível por oito anos. |
Fatos contra Dilma tornam difícil sua continuidade no governo, afirma governador de Pernambuco Posted: 22 Mar 2016 02:22 PM PDT Paulo Câmara afirma que fatos contra Dilma "são muito graves" Fabio Rodrigues Pozzebom/28.01.2016/Agência Brasil Até então evitando se posicionar claramente sobre o impeachment, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), subiu o tom e afirmou nesta terça-feira (22) que os fatos contra a presidente Dilma Rousseff são "muito graves" e, se comprovados, tornam "muito difícil" a continuidade dela no governo. Segundo ele, seu partido deverá sair "unido" nesse processo "em favor do Brasil". Paulo Câmara lembrou que, em dezembro, criticou a forma como o atual processo de impeachment de Dilma foi aberto. Leia mais notícias de Brasil e Política "Foi claramente um processo onde a chantagem foi colocada como primeira questão, independente da análise dos fatos", disse, em referência ao fato de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ter deflagrado o impeachment em retaliação ao Palácio do Planalto. — Hoje, não. Hoje tem muito mais fatos em relação ao que foi colocado. Não se trata só de pedaladas [fiscais — motivação jurídica do atual pedido] e sim de outros fatos. Fatos graves que precisam ser apurados, que precisam ser responsabilizados. Conheça os deputados que vão compor a comissão do impeachment Para Câmara, os fatos "são muito graves" e, se devidamente comprovados, "é uma situação muito difícil de se continuar do jeito que está". governador defendeu celeridade na conclusão do julgamento do impeachment. Ele disse que tomará junto com seu partido a "decisão em favor do Brasil". "O PSB sairá unido", disse, sinalizando que governadores e senadores, até então apresentando resistência sobre o assunto, poderão apoiar o impeachment. Na Câmara, o líder do PSB, Fernando Filho (PE), já anunciou que a bancada deverá votar unida a favor do impeachment. |
Vice-presidente do Corinthians paga fiança e volta para casa Posted: 22 Mar 2016 02:01 PM PDT ![]() André Negão foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (22) Felipe Rau/Estadão Conteúdo O vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, pagou fiança e deixou a prisão poucas horas após ser preso pela PF (Polícia Federal), informou a assessoria de imprensa do órgão, que não revelou o valor pago pelo cartola para deixar a carceragem. André é suspeito de ter recebido R$ 500 mil em propinas da empreiteira Odebrecht. André foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (22), em São Paulo, por porte ilegal de armas. Alvo da Operação Xepa, nova fase da Operação Lava Jato. Às 6h, agentes da PF foram a sua casa no Tatuapé com a missão de conduzi-lo coercitivamente para depor na Superintendência da Corporação, na Lapa. Durante as buscas em sua residência, os federais encontraram uma arma de fogo, sem licença. Leia mais notícias de Brasil e Política Itaquerão vira alvo da Justiça por pagar propina na Lava Jato O nome de André Negão apareceu na planilha de contabilidade secreta de propinas da Odebrecht, sob o codinome 'Timão' ao lado da palavra 'Alface'. A planilha foi apreendida na casa da secretária dos altos executivos da empreiteira, Maria Lucia Tavares. A empreiteira é responsável pelas obras do Itaquerão, estádio do Corinthians, que sediou a abertura da Copa do Mundo 2014. Na planilha, André Luiz de Oliveira está ligado a 'uma anotação de um possível pagamento' no endereço Rua Emilio Mallet, em São Paulo, 'a ser liquidado na data de 23 de outubro de 2014, no valor de R$ 500 mil, com a anotação do telefone'. "Em consulta a banco de dados restrito, obtém-se a informação de que André Luiz de Oliveira reside no mesmo endereço da entrega, tratando-se muito provavelmente, portanto, do ANDRÉ mencionado na planilha", aponta relatório da Polícia Federal. "André Luiz de Oliveira é dirigente do Corinthians, o que justificaria, portanto, a utilização do codinome 'Timão'." O documento da PF destaca ainda Antonio Roberto Gavioli, diretor de Contrato na Odebrecht Infraestrutura, vinculado à obra da Arena do Corinthians. "Segundo a planilha, ele era o contato para o pagamento ao codinome "TIMÃO", em evidente alusão à obra do Corinthians. Foi requisitado o pagamento de R$ 500 mil", sustenta a PF. Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra! |
You are subscribed to email updates from R7 - Brasil. To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States |